Moro tão longe, que as serpentes morrem no meio do caminho.
Moro bem longe: quem me alcança para sempre me alcançará.
Não há estradas coletivas com seus vetores, suas setas indicando o lugar perdido onde meu sonho se instalou.
Há tão somente o mesmo túnel de brasas que antes percorri, e que à medida que avançava
foi-se fechando atrás de mim.
É preciso ser companheiro do Tempo e mergulhar na Terra, e segurar a minha mão e não ter medo de perder.
Nada será fácil: as escadas não serão o fim da viagem: mas darão o duro direito de, subindo-as, permanecermos.
Alberto da Cunha Melo
Moro bem longe: quem me alcança para sempre me alcançará.
Não há estradas coletivas com seus vetores, suas setas indicando o lugar perdido onde meu sonho se instalou.
Há tão somente o mesmo túnel de brasas que antes percorri, e que à medida que avançava
foi-se fechando atrás de mim.
É preciso ser companheiro do Tempo e mergulhar na Terra, e segurar a minha mão e não ter medo de perder.
Nada será fácil: as escadas não serão o fim da viagem: mas darão o duro direito de, subindo-as, permanecermos.
Alberto da Cunha Melo
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