
Êxtase
Quando vens para mim, abrindo os braços,
Quando vens para mim, abrindo os braços,
Numa carícia lânguida e quebrada,
Sinto o esplendor de cantos de alvorada
Na amorosa fremência dos teus passos.
Partindo os duros e terrestres laços,
Partindo os duros e terrestres laços,
A alma tonta, em delírio, alvoroçada,
Sobe dos astros a radiosa escada
Atravessando a curva dos espaços.
Vens, enquanto que eu, perplexo d’espanto,
Vens, enquanto que eu, perplexo d’espanto,
Mal posso abraçar, gozar-te o encanto
Dos seios, dentre esses rendados folhos.
Nem um beijo te dou! abstrato e mudo
Nem um beijo te dou! abstrato e mudo
Diante de ti, sinto-te, absorto em tudo,
Uns rumores de pássaros nos olhos.
Cruz e Souza
8 comentários:
Boa Noite!
Vim retribuir a sua visita e dizer q fiquei muito feliz em tê-la perto de mim, estarei aqui te visitando tb sempre.
Beijos Poéticos.
;**
Obg por suas palavras tão gentis.
Olá.
Desta vez, assinarei o livro de visitas. :)
Gusta, querida, finalmente voltou e com magnífico poema.
Obrigada.
Beijos
Que texto tão lindo!
Um abraço,
Daniela.
Muito belo!
Beijinhos,
Gusta, voltei para lhe dar os parabéns, pelo dia da poesia, você que é uma alma sensível e sofisticadamente doce.
Beijos
Ora, mas a senhora abandonou a poesia? rsssss
Beijos
What a great site
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